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Quantas coisas podemos aprender num passeio com a escola? No Maior museu do mundo o protagonista embarca numa visita a um Museu de Arte com seus colegas e sua professora, num cenário urbano de muitas cores e vidas. Cada um tem sua própria história, mas quais são as histórias contadas pelas obras de um museu?
Em um livro cheio de cores e referências artísticas, Caio Zero nos leva a acompanhar um garoto curioso e observador durante uma visita escolar ao Museu e depois no seu retorno para casa. O deslocamento é chave para essa leitura porque vamos refletir, através do olhar do menino, sobre a importância do território e dos trajetos afetivos que nos desenham.
No Museu, ao se deparar com as cenas e os personagens representados nas obras, o menino fica intrigado... Seu estranhamento inicial é logo elaborado com a autenticidade própria da infância. A beleza das obras ganha um novo significado ao ser relacionada às referências culturais e afetivas da vida cotidiana do pequeno visitante. Sua família, sua vizinhança, seu mundo interior e coletivo são transpostos para as pinturas e esculturas através de seu olhar e de sua imaginação. O leitor vai sendo conduzido pelo olhar curioso e observador do garoto, que vai construindo seu conhecimento a partir de suas “escrevivências”, levantando hipóteses, criando associações e comparações, numa brincadeira lúdica e poética, revisitando seu universo afetivo.
Nessa caminhada pelo Museu, vamos contemplar e observar diferentes manifestações artísticas visuais, como a pintura, a escultura, o grafite, a fotografia, e as máscaras. Essas obras de arte vão abrir janelas para um universo mais complexo, nos convocando a expandir nossa imaginação.
O passeio ao Museu termina e a cidade volta à cena. O menino nos conduz numa caminhada de volta para casa pelo seu território, e vamos nos dando conta das associações feitas antes por ele. E ao entrar em casa, conhecemos a grande descoberta feita pelo menino nesse passeio.
O Pulo do Gato: em meio a outros livros de museus, toca-nos profundamente o quanto ele provoca e reflete sobre o objeto sagrado em um museu, trazendo, com essa percepção da infância e com a complexidade simples do elaborar da criança, que é urgente outras histórias e narrativas.
O Museu é a instituição que guarda nossas memórias, memórias de um povo que não tem o direito de ver sua história ser contada e valorizada com boniteza – e tudo que Paulo Freire nos trouxe com essa palavra: política, beleza, ética, estética.
Do que trata o livro: referências familiares, valorização cultural, autoconhecimento, representatividade, imaginação, conexões, sentimentos.
Gênero: Narrativa ilustrada