Um dia, um rio é um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração que destrói suas águas e as vidas que abriga. O livro traz a fala doce e amargurada de um rio que perdeu sua vocação e sua voz e por isso lamenta sua sina como se cantasse uma triste modinha de viola, recordando o tempo em que alimentava de vida seu leito, suas margens e as regiões por onde passava. Com lirismo e contundência, dialoga sobre o desastre ambiental que abalou a Bacia do Rio Doce, em 2015.
O Pulo do Gato: a poesia do texto se encontra com a força das ilustrações como dois rios afluentes que deságuam nesta comovente obra. Um dia, um rio não se esgota em apenas uma leitura, tampouco refere-se a somente um fato. É polissêmico. Texto e imagens falam por um rio, mas dão voz a outras vozes silenciadas em que o meio ambiente foi vítima da ausência efetiva de políticas ambientais.
Do que trata o livro: infância, preservação do meio ambiente, desastre ambiental, natureza e cultura, responsabilidade social.
Temas considerados difíceis, como questão de refugiados ou preconceito, são abordados por autores que escrevem para crianças e jovens - Por Bia reis e Cristiane Rogério
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