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MARI E AS COISAS DA VIDA
Se você é uma criança que chora com histórias tristes, então separe os lencinhos de papel para ler este livro. Se você for um adulto que se emociona com as sutilezas da vida, o conselho também vale. Porque o livro Mari e as Coisas da Vida é triste, bem triste, e lindo, tão lindo. É sensível e vai tocar principalmente aqueles que já perderam os avós ou que têm avós que não parecem mais estar aqui, por causa de uma doença que os fez ficar calados ou perder a memória. - O Estado de S. Paulo - 20/06/2012

Publicado em: O Estado de S. Paulo - 20/06/2012

http://blogs.estadao.com.br/estadinho/2012/06/20/coisas-da-vida/


Se você é uma criança que chora com histórias tristes, então separe os lencinhos de papel para ler este livro. Se você for um adulto que se emociona com as sutilezas da vida, o conselho também vale. Porque o livro Mari e as Coisas da Vida é triste, bem triste, e lindo, tão lindo. É sensível e vai tocar principalmente aqueles que já perderam os avós ou que têm avós que não parecem mais estar aqui, por causa de uma doença que os fez ficar calados ou perder a memória.

Chega a dar um nó na garganta ler a história de Mari. Ela que adorava passar as tardes com a avó, comendo bolachas, brincando no balanço que havia na cerejeira, dando a volta no laguinho e contando e ouvindo histórias, muitas histórias. Um dia, a avó cai em sono profundo e, quando acorda, já não parece mais a mesma. Não lembra do balanço, não corre mais e se esqueceu das bolachas. Como pode?, é o que Mari não entende. Mas é justamente sua insistência em entender que faz com que ela seja a única a decifrar o que os olhos da avó dizem, no final. E é a única a insistir para que a vontade da avó seja respeitada quando o avô, um dia, morre bebendo uma xícara de chá. Coisas da vida, que a gente experimenta com dor, sofrimento ou poesia.

É uma história sensível escrita pela belga Tine Mortier, com ilustrações lindas da também belga Kaatje Vermeire que emocionam e  lembram um pouco aquele universo vaporoso das lembranças e dos sonhos. Olhe abaixo uma das delicadas ilustrações do livro, não é de querer correr para perto de nossos avós? Pode chorar, se quiser. Faltou muito pouco para eu também precisar de lencinhos…

(Por Aryane Cararo)



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