A vida é tão efêmera quanto a flor que se desprende da cerejeira. Ao longo dos tempos, a árvore esteve associada à transitoriedade da existência humana e sua flor, ao amor, à felicidade, renovação e esperança. Não por acaso, a cerejeira, suas flores e seus frutos permeiam a narrativa de “Mari e as Coisas da Vida”, lançamento da editora Pulo do Gato. - O Diário de Mogi das Cruzes - 15/07/2012 publicado em: O Diário de Mogi das Cruzes - 15/07/2012
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A vida é tão efêmera quanto a flor que se desprende da cerejeira. Ao longo dos tempos, a árvore esteve associada à transitoriedade da existência humana e sua flor, ao amor, à felicidade, renovação e esperança. Não por acaso, a cerejeira, suas flores e seus frutos permeiam a narrativa de “Mari e as Coisas da Vida”, lançamento da editora Pulo do Gato.
Mari nasce em uma cadeira de palha, aos pés de uma cerejeira. Impaciente e enérgica como só as crianças podem ser, ela tem na avó sua melhor amiga. E as duas são parecidas, igualmente ativas e gulosas. Correm da cerejeira ao portão, dão a volta no laguinho, comem bolachas, se balançam no tronco da árvore.
Mas a vida surpreende, e a menina encontra a avó caída no chão. O avô conta que ela tropeçou. Esperta, Mari desacredita. A avó mergulha em um sono profundo, tão intenso quando a dor da garota, que pede a ela para acordar, voltar a correr, a contar histórias, a comer bolachas.
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