Um dos meus maiores prazeres é ver meus dois filhos se divertindo juntos e sabendo dividir. Dividir o amor dos pais, em primeiro lugar, os momentos da vida, em segundo, e os prazeres, por fim. Isso nem sempre é possível quando se é criança e se vive 24 horas lado a lado, mas quando acontece é um momento especial. - Blog Gato de Sofá - 07/11/2012 Publicado em: Blog Gato de Sofá - 07/11/2012
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Um dos meus maiores prazeres é ver meus dois filhos se divertindo juntos e sabendo dividir. Dividir o amor dos pais, em primeiro lugar, os momentos da vida, em segundo, e os prazeres, por fim. Isso nem sempre é possível quando se é criança e se vive 24 horas lado a lado, mas quando acontece é um momento especial. Um momento que, aqui em casa, tem-se repetido nos últimos tempos na hora de dormir e ouvir uma história. O Pedro cede para o Antônio ouvir sua história e o Antônio, finalmente, aprendeu a ceder para o Pedro ouvir a sua. As do Antônio, em sua maioria, têm divertido muito o Pedro, que resolveu narrá-las de forma teatral e criar noites divertidas para todos nós. Sua primeira incursão no gênero foi com Pé de cobra, e asa de sapo e a performance continuou com Cadê o pintinho?, de Márcia Leite, editado pela Pulo do Gato e ilustrado por Anita Prades. O livro é uma delícia e tem ilustrações e projeto gráfico que colaboram para a graça do reconto da canção popular do Pintinho Piu. A cada página, Márcia traz um novo bicho da fazenda para procurar o pintinho e, aqui em casa, a farra se instala. O Antônio cata o pintinho no amontoado de bichos que Anita Prades, uma estudante de apenas 20 anos, novata na arte de ilustrar, dá divertida vida em suas belas ilustrações e o Pedro me chama a atenção para o fato de a cada novo personagem, o tipo das letras diminui para dar ideia de que algo se acrescenta na história. As páginas se sucedem em cores quentes e o branco do coletivo, até que, na última, todos os bichos estão a catar o pintinho, que aparece espantado no alto do amontoado deles. Para quem tem talento musical, tudo pode ser ainda mais divertido se for cantado em vez de contado. Mas eu, com certeza, não posso me arriscar na voz. Uma pena!
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