Márcia Leite publicou seu primeiro livro em 1986. Leonardo Chianca, em 1992. E não pararam mais. De lá para cá, já escreveram pelo menos 30 títulos cada um, todos para crianças e jovens, trabalharam um pouco com edição de livros e sempre acalentaram o sonho de ter a sua própria editora. Hoje, o casal apresenta os dois primeiros títulos da recém-nascida Pulo do Gato, criada para atuar em duas frentes: a promoção da leitura literária, destinada a leitores em formação, e a divulgação de obras especializadas voltadas aos formadores de leitura. 

Pelo selo Gato Letrado sai O direito de ler e de escrever, de Silvia Castrillón, presidente da Associação Colombiana de Leitura e Escrita (Asolectura) e uma das mais destacadas autoridades latino-americanas no desenvolvimento de bibliotecas. Ela está no Brasil para participar do conversas ao pé da página (aliás, todos os cerca de 500 participantes do encontro de hoje ganharão um exemplar). Já pelo selo Pulo do Gato, está sendo lançado Como ensinar seus pais a gostarem de livros para crianças, dos franceses Alain Serres e Bruno Heitz.

 

Outros 13 títulos estão sendo produzidos e foram escolhidos com a ajuda de Dolores Prades, consultora editorial da Pulo do Gato. Ainda neste ano chega às livrarias Para que serve um livro?, de Chloé Legeay, e os outros serão lançados aos poucos em 2012.

 

“Temos experiência em pensar o livro e um bom trânsito entre os escritores. A grande dificuldade será a concorrência das editoras que já têm infra-estrutura e equipe de comercial, distribuidores”, comentou Márcia. “Mas não estamos entrando no mercado de forma ingênua. Temos planos e pequenas metas do tamanho das nossas pernas”.