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Nanão é um livro para crianças e para os adultos que convivem com elas.
Qualquer leitor ou leitora vai se divertir, se identificar, se surpreender ou aprender a conviver com um Nanão. De certa maneira, todo mundo é, já foi ou conhece algum Nanão na vida. Quem já não disse não querendo dizer sim alguma vez? Por birra, por insegurança, pra ser diferente, pra não dar o braço a torcer, pra irritar, por achar que não sabe ou por ter medo de errar....
O nome do personagem desta narrativa já anuncia sua principal característica: ele só responde “não”, mesmo quando lhe perguntam se quer brincar, comer algo gostoso, passear, ver os amigos... Por que será? Essa é a questão que vai provocar muita inquietação nos leitores, afinal, quem diz não a um passeio no parque ou a um brigadeiro?
Sem desistir e intrigado com os tantos nãos recebidos, o personagem que sempre convidava Nanão a fazer alguma coisa se pergunta o que poderia fazer para mudar a resposta e o comportamento sisudo de Nanão. Se o problema não estivesse na resposta, então deveria estar na pergunta. Como fazê-las de uma forma diferente?
Essa mudança de ponto de vista e a disponibilidade para descobrir uma solução que transforme as negativas de Nanão em uma resposta afirmativa inicia assim segunda parte da narrativa.
Todas as perguntas são agora formuladas de modo que o NÃO tenha o sentido de SIM! Nanão conquista assim a liberdade de dizer não, mas não deixa de lado nenhuma atividade.
“Ei, Nanão, já cansou de tanta brincadeira?
Não!!!!”
A história por trás do livro: Gustavo e Milo, pai e filho, criaram essa história que começou de uma iniciativa de Milo. Certo dia, ele decidiu que não importava o que o pai lhe perguntasse, ele só responderia “não”. A teimosia foi transformada em brincadeira e, desde então, se tornou um faz de conta frequente entre os dois — inclusive com papéis invertidos.
Os desenhos iniciais, tanto do personagem principal quanto de boa parte dos cenários e objetos, também foram desenhados pela primeira vez por Milo. A ideia foi amadurecida por Gustavo, que viu na história criada pelos dois a possibilidade de ser transformada em livro ilustrado.
Deu então a ela um eixo narrativo em dois tempos, escreveu o texto, organizou as perguntas em que o “não” tem diferentes sentidos, e, sempre inspirado na criação partilhada e nos personagens e cenas de Milo, trouxe para arte final desenhos baseados nos traços e linhas do filho.