María Teresa Andruetto nasceu em 1954, na Argentina, onde vive atualmente na cidade de Córdoba. A construção da identidade individual e social, as sequelas da ditadura militar em seu país e o universo feminino são alguns dos temas frequentes em sua premiada obra, pela qual recebeu, em 2012, o Prêmio Hans Christian Andersen, equivalente ao “Prêmio Nobel da literatura infantil”, um reconhecimento internacional por sua “contribuição duradoura à literatura infantil e juvenil”. Seus livros são verdadeiros crossover, lidos tanto por adultos como por jovens leitores, rompendo, assim, as barreiras geracionais.
Além de se dedicar à escritura, há mais de trinta anos atua na formação de professores e mediadores de leitura, tendo participado de planos de leitura, fundado centros de estudos e revistas especializadas. A partir da larga experiência nas oficinas de texto que ministra, reuniu suas reflexões neste Por uma literatura sem adjetivos.
Como autora e especialista na área, é frequentemente convidada como palestrante para congressos, seminários, feiras e jornadas literárias em seu país e no exterior. Sua obra tem sido objeto de estudo em universidades de vários países, bem como servido de base para a criação de outros artistas, que, a partir dela, já realizaram curtas-metragens, espetáculos poético-musicais, coreografias, adaptações teatrais e outros.
No Brasil, publicou recentemente a novela A menina, o coração e a casa, traduzido pela escritora Marina Colasanti, que também prefacia a edição de Por uma literatura sem adjetivos.